quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Primeira Aula

Olá pessoal


Está aqui nosso blog...

Espaço que estaremos expressando todos os nossos conhecimentos e opiniões sobre esta Optativa: Introdução aos Estudos de Currículo. Quero lembrar que não será um espaço para ensinos sistematizados e muito menos cópias de apostilas....
Aqui será nosso "Diário de Aula"....
Todos estarão livres para mostrar o que estão aprendendo....
Sejam Bem Vindos.....
Amigos e Prof. Helena ( nossa guia nesse caminho do conhecimento)

18 comentários:

  1. Evellyn parabéns pela iniciativa... ficou muito bom!!!

    Queridos está aqui nosso espaço para compartilhar nossas reflexões sobre o tema... será muito bom que todos participem!!!

    A construção é coletiva!!!

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  2. Prezados,
    a contextualizaçâo ou melhor, a historizaçâo apresentada na 1ª aula, pude perceber a grande importância desse campo de conhecimento, onde muitas vezes passa tão "desapercebidos"(intensionalmente?), pelas nossas políticas educacionais. Pergunto: O que nos separa da teoria tradicional da teoria pós critica?

    Até.




















































































    a teoria tradicional

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  3. Aula dia 24/08/2010 - Graduando responsável: Fernando - Quimica

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  4. Olá,gostaria de saber se alguém pode me informar de que modo eu envio o memorial no blog, se em forma de comentário mesmo ou se é de outro jeito que não tenho conhecimento.
    Desde já muito grato,
    Abraços!!!Fernando M.Jr.

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  5. Segunda Aula
    Introdução a teoria do currículo


    De acordo como foi planejado, nossa turma desenvolveu a leitura prévia de parte da obra de Tomaz Tadeu Silva - “Documentos de Identidade”: “Teorias de currículo: o que é isto? (p. 11-17)”, para que neste encontro fosse possível um tipo de discussão voltada para um melhor entendimento desta parte introdutória de teorias do currículo.
    Iniciamos a discussão através da Prof. Helena abordando a concepção de “teoria”, que acaba sendo restrita no contexto, necessitando de uma análise mais discursiva para que esta tome proporções mais próximas da realidade. Daí chegamos a buscar as origens do currículo, que foram nos EUA, iniciando uma abordagem mais crítica na discussão e permitindo-nos citar exemplos do cotidiano para perceber que dimensões pode levar, como a associação de currículo e poder. Isto ainda nos leva a refletir nos padrões educacionais voltados para o profissional, e assim analisar os parâmetros que o currículo estabelece. Com isto percebemos as consequências de certos conceitos estabelecidos por grupos restritos que, quando inseridos na prática, demonstram falhas, como no caso de nossa própria Universidade no que diz respeito as diferenciações das aulas de licenciatura e bacharelado.
    Enfim, a discussão nos leva a entender a forma mais estruturada e talvez mais essencial no processo que o currículo interpõe, que é a questão da identidade. Podemos dizer que esta é o resultado obtido pelo currículo, ou que pelo menos caracteriza o indivíduo, mas sempre é necessário recorrer as teorias e entender cada um de seus conceitos.

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  6. Queridos
    Estamos aguardando o registro da aula passada...

    Outra coisa... aconteceu um emprevisto com minha viagem para Buenos Aires de modo que tenho que ir para São Paulo hoje após o almoço... assim nosso encontro de hoje fica cancelado...

    Um abraço a todos e obrigada pela compreensão...
    Até o retorno

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  7. Segunda aula 02/09/2010
    Graduando responsável: Tatiana

    Através de estudos baseados pelo senso comum, vemos a analise de currículo como algo que seleciona pessoas para o mercado de trabalho, estudando seu perfil profissional e suas qualificações.
    No texto "currículo uma constituição histórica" autora traz o entendimento, principalmente no cotidiano escolar,de como deve se organizar um currículo visando um melhor aproveitamento dos alunos e professores .
    O currículo trabalha com três teorias: tradicional, critica e pós-critica, na aula do dia02/09/2010 começamos a discutir um pouco do que vem a ser essas criticas.
    As bases das teorias de currículo falam de uma relação de poder. Alguém define o que vai ser estudado(poder constituído).os conhecimentos validos e bons intenciona moldar a maneira de pensar e o comportamento das pessoas de acordo com padrões considerados corretos e institucionalizados pela sociedade hegemônica.
    A ideologia que esta por trás de um currículo é inserida sem nenhuma violência fazendo com que o individuo grave em suas mentes ideologias que não são verdadeiras ex: (descobrimento do Brasil).
    Não encerramos o texto nessa aula, mas o que ficou de mensagem ao fim dela foi que: nós como futuros professores temos que nos preocupar com uma melhor montagem e qualidade de currículo estudado dentro do contexto escolar, para que haja um melhor envolvimento e aprendizado dos alunos afim de construirmos uma qualidade de ensino melhor, e não arcaica.

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  8. colegas desculpe pelo atraso no envio do registro da aula espero que possam contribuir para o meu aprendizado tambem.beijos bom final de semana

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  9. É interessante o que a autora nos trás,como a Tati escreveu também, que a imposição do currículo não se faz de maneira violenta e brutal, mas por intermédio de sistemas simbólicos.
    Nas Teorias Tradicionais houve a necessidade de intensificar a massificação da escolarização, ou seja, era preciso "ajustar os indivíduos a seus respectivos lugares"; devido ao capitalismo. Também que o currículo é um instrumento de controle e diferenciação, entendido como prescrição. E as Teorias Críticas ajudam a compreender "o quê" o currículo faz. Torna-se importante sabermos sobre a importância do currículo.

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  10. Na aula do dia 21/09, continuamos a discussão do texto “Currículo: Uma constituição histórica”. O foco foi sobre a critica feita à teoria tradicional. A autora evidenciou três grandes nomes que se destacaram e ajudaram a compreender o que vem a ser a teoria critica de currículo.
    Para Apple, a teoria tradicional reflete os interesses particulares das classes dominantes. E por isso a relação currículo/poder gera desigualdades e injustiças sociais .
    Para Giroux, o conceito de voz é muito importante para o desenvolvimento do processo educacional. O aluno precisa ter o espaço para se manifestar, fazendo assim, com que a instituição o conheça para que o currículo seja adequado às novas necessidades. Ele ainda enfatiza o papel do professor como sendo “intelectuais transformadores”, ou seja, responsáveis e críticos de si mesmo. O professor precisa reavaliar suas atitudes, valores, comportamentos e formas de perceber o outro.
    Paulo Freire também contribuiu com a critica as teorias tradicionais, quando desenvolveu o conceito de educação bancaria, isto é, tratar o aluno como um simples deposito de idéias. Para ele, o educando é sujeito de sua própria educação e não objeto dela. Dessa forma, o dialogo é essencial, pois a educação não é um ato isolado, individual, mais sim coletivo.
    Portanto, o currículo não deve ser construído como uma imposição, além dos conteúdos programáticos que fazem parte do currículo oficial ele também deve conter conhecimentos do senso comum, do cotidiano que os alunos trazem para as instituições educacionais. Os educadores precisam reinventar a transmissão de conteúdos para que os alunos se desenvolvam e aprendam a construir conhecimentos.

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  11. Na aula do dia 28/09 vimos que nas ultimas décadas do século XX, o campo do currículo ampliou-se juntamente com a colaboração das Teorias Pós-Críticas, que desconstruíram as grandes narrativas da Modernidade, tais como o Marxismo, o Iluminismo, a Verdade e outros. Com isso, hoje em dia não conseguimos definir regras universais, não temos mais explicações que consigam explicar o todo e assim, as teorias pós-críticas nos dizem que ao mesmo tempo em que somos globais, o sujeito não pode ser desconsiderado. É necessário considerar também as culturas de massas. Portanto, hoje podemos dizer que o currículo não é pronto, hoje ele está sempre em construção.
    Vimos também que as teorias pós-críticas abrem oportunidades para uma melhor exploração do desconhecido. Não dá mais para separar as questões pedagógicas das questões sociais. Os dois juntos são fundamentais.
    Essas teorias também nos deixam claro que a escola não age sozinha, o processo educacional também está expresso com os vínculos políticos, econômicos e culturais da sociedade. A escola não pode arcar com tudo, ela tem que fazer parcerias com outras instituições.
    Assim, terminamos a aula falando que as teorias pós-críticas nos dizem que não existe uma única fonte de poder, que temos até mesmo poderes ocultos e que é de grande importância a seleção do conhecimento, pois aquilo que é específico do local, deve ser avaliado e construído no currículo.

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  12. O texto proposto para a aula no dia 05/10/2010 foi “Escritos Curriculares” de José Augusto Pacheco. Helena nos explicou a ampliação do conceito de currículo feita pela Teoria Crítica, sendo cinco ampliações no total. A primeira delas é o Currículo Formal, no qual se encontra o que foi prescrito como desejável tal como: dinâmica curricular, PCN’s, diretrizes, planejamento de um professor, etc. A segunda é chamado Currículo Operacional que é o que de fato ocorre na sala de aula, isto é, o que o observador vê na sala de aula. Há também o que o professor diz que está fazendo, sendo este o Currículo Percebido. Por conseguinte, o que os alunos percebem e como reagem ao que está sendo realizado caracteriza o Currículo Experienciado. E, por último há o Currículo Oculto definido pelo o que não é explicitado, mas ocorre. Este ocorre sem a percepção de quem o faz, está nas entrelinhas.
    José Augusto Pacheco afirma que não dá para pensar em currículo sem que se faça uma construção social, cultural, individual (instituições) e ideológica (metas a serem atingidas). O autor declara que a sociedade tem a capacidade de interferir em um currículo, e que se torna difícil estabelecer o que a sociedade exige da educação e vice-versa.
    Ademais, encontra-se no texto a necessidade de se pensar em “justiça curricular” no qual está a pergunta: “de que modo a escola é justa no acesso dos alunos ao conhecimento?”. Pacheco revela ainda que a escola legitima a desigualdade social. Para finalizar, a respeito do texto pergunto-lhes: será que os professores questionam o papel da escola na sociedade? Eles exercem uma função social?

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  13. Mariangela... seu questionamento é muito pertinente...
    Questionar-se sobre o papel social da escola é uma necessidade para que a própria escola e os professores sobrevivam...
    um abraço

    Helena

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  14. Na aula do dia 19/10/2010, continuamos a discutir o texto “Escritos Curriculares” de José Augusto Pacheco, abordamos o currículo visto como a justificação à base do olhar da Cultura e o Aluno.
    O autor buscou mostrar o currículo se constrói com bases nos conteúdos.Assim as funções culturais da escola seguem diferentes orientações e inculcação de valores.
    Tanner e Tanner atribuíram quatro funções das tradições dos conhecimentos: As Educações Gerais, Especializadas, Explorada e Enriquecimento. Discutimos a importância da Tradição Acadêmica, seria os conteúdos e a Tradição Utilitária para que servirá esses conteúdos na vida do educando.
    Os conteúdos por sua vez, segundo Phenix, teriam que ser extraídos das disciplinas, ex: Geografia, o conteúdo teria que ser tirado da área maior do conhecimento na área.Mas, a forma de organização do conhecimento por disciplinas da Tradição Acadêmica ou Utilitária, abre a discussão sobre um currículo de elite , ou seja, quem possui capital cultural elevado teria mais perspectivas sobre o resultado da aprendizagem.
    Na visão do currículo, segundo o autor, os alunos teriam que ser vistos como participantes da construção do saber, ou seja, os profissionais da educação teriam que observar seus alunos, saber quem são, seu desenvolvimento para que desta forma seja feito um currículo que atinjam seus educandos.
    Na discussão em sala, citamos Paulo Freire, que defende a participação, contribuição dos educandos no processo de aprendizagem. Um currículo tradicional faz com que os educandos não contribuam e fique com medo de falar, criticar, mas um currículo baseado na criticidade abre mais perceptivas para o educando e todo processo de aprendizagem.
    Portanto, verificar a observação dos educadores com os educandos e o ambiente de aprendizagem como: conjunto arquitetônico, participação e motivação dos alunos e outros itens são contextos importantes no currículo e na socialização da escola.

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  15. A Graduanda responsável: Evelyn Soares...2ºPeríodo Pedagogia......

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  16. Olá grupo...
    Vamos nos encontrar hoje, depois um período de recesso...
    Os comentários estão cada vez melhores... quantas reflexões vocês estão fazendo...
    Um abraço...

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  17. No dia 9 de Novembro, na reunião semanal tratamos das partes finais do texto “ O Currículo como construção Social” do José Augusto Pacheco. Falamos sobre a Ideologia/hegemonia. Vimos que esta serve de interesse principalmente da classe dominante, já que assim o mundo real é distorcido. Sendo a ideologia usada para designar as relações de poder que ajudam na formação de crenças, ritos que sustentam o trabalho escolar diário e nessa visão, as instituições assumem caráter ideológico repressivos do Estado. Desta forma, o currículo torna-se um meio de relações entre a escolarização e a sociedade. Tendo a escola como uma instituição, ela passa determinados valores que o Estado procura programar.” A escola controla pessoas e distribui conhecimento legítimo que se converte em um conhecimento para todos.” (p. 67) O professor é o quem põe em prática o currículo, como ser pensante e atuante o professor reflete um conjunto de opções culturais, políticas e econômicas através das quais molda o currículo. A hegemonia é um grupo sobrepondo sobre o outro, “[...] o currículo é uma construção ideológica, representando um dado projecto hegemônico.” (p.68)
    O Currículo como construção cultural, é o modo particular de organizar as práticas educacionais humanas, sendo assim o currículo se constrói na ação social e o principal elo que ele faz com a sociedade é através da cultura. Há a perspectiva de dar forma ao conteúdo escolar identificando o conceito de código curricular como “ conjunto de princípios fundamentais a partir dos quais se realiza o currículo, como selecciona, se organiza e se transmite o conteúdo” (p. 69) e também há formas particulares de organização do conhecimento (currículo mosaico : construção em que o conhecimento se posiciona lado a lado e Currículo integrado : Aquele que integra as disciplinas) esses códigos provém de opções: políticas, sociais, concepções epistemológicas, princípios psicológicos, pedagógicos. As tradições curriculares, nada mais são do que modos particulares de interpretar a realidade escolar.
    Durante a aula e todas as discussões feitas, aprendemos um pouco mais da importância do currículo na construção social e cultural. Além de aprender conceitos novos como Currículo Mosaico e Currículo Integrado.

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  18. Oi pessoal, como não havia contribuído ainda para a redação das memórias de encontros anteriores, vim aqui pra fazer isso para nosso último encontro.
    O encontro aconteceu no dia 23 de Novembro de 2010 e discutimos sobre alguns pontos acerca dos estudos de currículo:
    >>> Encerramento da discussão do texto que é parte do livro: "Escritores Curriculares" de José Augusto Pacheco. A partir da pág 71;
    >>> O currículo como fato;
    >>> O currículo como prática.
    Ao final da aula, conversamos com a professora Helena sobre a importância que a disciplina acarretou a cada um e falamos também sobre as próximas oportunidades com relação a disciplinas e grupos de pesquisa sobre estudos de currículo.
    Grande abraço pessoal,
    Fernando Felicioni

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